quarta-feira, 9 de março de 2011

Giacomo Casanova

Natural de:

Verona, Itália.
Casanova (1725-1798) foi um homem da Renascença. Filho de artistas, culto e ambicioso. Passou muitos nos preso por pequenos escândalos e golpes mal calculados. Teve que se isolar como bibliotecário de um conde nos anos de tédio escreveu a obra imortal: as próprias memórias.
A época em que viveu foi de relativa liberdade de costumes. A aristocracia europeia fazia casamentos por conveniência. E um não nobre como Casanova aproveitava o fato de não ser tão escandaloso uma duquesa ou condessa ter um amante. E pulou de cama em cama, conquistando mulheres às centenas.
Diferentemente de Don Juan, com seu apetite animal por sexo, Casanova curtia a arte da conquista. O grande amante admirava a inteligência da mulher, a capacidade de conversar sobre diversos assuntos. Sua prioridade eram os prazeres sexuais, mas eles passavam por um refinamento intelectual que os complementava.

O que ensina Casanova?
Casanova fazia da sedução uma arte de sutilezas. Um jantar cheio de prazeres sensoriais tinha para ele muito mais valor que uma cantada direta. “Um bom gole provocará nela, que não está habituada, uma alegria declarada da abstinência.” A arte de falar era fundamental: “Sem a palavra, o prazer do amor é diminuído pelo menos dois terços”, dizia ele. E essas palavras deveriam apenas sugerir um avanço amoroso, sem deixar nada explícito.
Mais maduro que Don Juan, Casanova não enganava as mulheres que conquistava. “Consentimento mútuo é importante”, declarou. Escolhia mulheres com problemas de insegurança e as completava com palavras bem escolhidas. Nada de forçar a barra ou perder o controle dos instintos. Seduzir para ele era como jogar xadrez. Até o xeque-mate.

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